Desafios da Boa Forma Vertical
Para destacar os desafios da verticalização urbana, analisamos no livro a realidade das 3 cidades com maior concentração de apartamentos do Brasil (considerando percentual de apartamentos em relação ao total de domicílios): Santos, Balneário Camboriú e São Caetano do Sul. As análises foram feitas visando destacar os desafios sociais, ambientais, morfológicos, de paisagem e de regulamentação, confira abaixo pequenos exemplos do que você encontra no livro:
Desafios Sociais
O grande desafio da boa forma urbana verticalizada reside em alcançar todos os seus conhecidos benefícios sem que o espaço urbano produzido materialize e potencialize o abismo social brasileiro. Isso envolve aperfeiçoar os programas habitacionais, responsáveis por democratizar o acesso à habitação no país, ampliando ações para melhorar a localização dessas habitações nas áreas mais centrais das cidades.

Confira mais sobre esses desafios no livro Cidades Verticais!
Link: Livro Cidades verticais - por Leandro Ludwig - Oficina de Texto
Desafios Morfológicos
Conceber a boa forma vertical por meio de conceitos consolidados internacionalmente, tais como: escala humana, vitalidade, olhos da rua, cânions urbanos, fachadas ativas e linha de horizonte

Desafios de Paisagem
A compreensão da linha do horizonte (skyline) como ferramenta de planejamento permite pensar e agir na verticalização das cidades como um todo, e não apenas por meio de índices que operam na escala do edifício. A boa forma verticalizada não é alcançada de forma individual, sendo fundamental pensar no todo.

Desafios de Infraestrutura
Uma boa forma verticalizada deve estar em sintonia com o planejamento das infraestruturas e densidade. A ideia de verticalização pretérita (apresentada no livro) pode ser explicada pela a lógica de "verticalizar antes para qualificar depois". Lógica perversa, pois transfere para o futuro a promessa de qualificar as infraestruturas, o que pode não ocorrer...

Desafios de Regulamentação
A boa forma verticalizada precisa ser regulada, se o planejamento urbano não regula a verticalização, nem mesmo o lugar divino consegue se proteger das necessidades desproporcionais e descabidas do mercado
